Agora apareceram "comentadores e jornalistas" das tvs que fazem perguntas idiotas, ignorantes e sem sensibilidade. Exemplo: Ontem na entrevista ao experiente correspondente nos USA hà muitos anos, a propósito de este ter estado numa conferência à porta fechada e com informações sobre os ataques à Síria e Iraque, este com um ar reservado, disse que os USA continuariam sem mercê.
Ora a menina perguntou insistentemente se eles iriam atacar essa noite, como , aonde e com que armamentos.....o nosso correspondente respondeu com um ar peremptório de que não poderia revelar.
Será que a donzela não sabe que hackers e representantes diplomáticos que têm em permanência funcionários a recolherem todas as indicações para uma defesa e ataque por antecipação....
O Peninha levantou-se para lhe dar uma chapada, mas preferiu não partir a televisão.
Mas consideremos o que o Peninha sente neste momento, uma de duas soluções para adoptar:
a) Pagar para se increver na Fundação do Hugh Heffner, que está renovada com miúdas novas e boas, que preenchem a vida de um neura. Fazem também "outros" programas sem serem no leito a fornicar....vão visitar museus pornográficos para inspirar o "serão" a seguir ao jantar. No entanto providenciam revistas do Playboy e quando a organização é bem paga, publica fotografias e histórias cretinas dos clientes que sejam apetecíveis, giraços, elegaantes e sem barriga e com o "instrumento bem dotado".
b) O Peninha, está neura em casa, procrastinando, deitado num leito redondo com um espelho por cima.Também recebe amigas da escola, um pouco mais recatadas e com quem conversa sobre as brincadeiras nos recreios, tipo "brincarem aos pais e mães" ou " aos médicos e enfermeiras".
Quando recordavam esses momentos, o Peninha pegava na amiga mais recauchutada e lembrava-lhe os bons tempos....mas já era tudo flácido e sem tesão.
Mas o Peninha estava à procura de uma companheira permanente que o acompanhasse na sua solidão. O resto eram "faits d'hiver" e recorria à Paróquia e ao Sr. Prior, e quando se confessava deixava o Sr. Prior, de olhos vesgos.
Um dia num restaurante de classe, sentou-se sózinho e viu noutra mesa uma rapariga com um ar doce e triste e também sózinha. A meio da refeição, pediu ao criado que levasse as suas coisas para mesa da senhora, mas só depois de se apresentar. Ela viu-o caminhar em direcção à sua mesa e ficou um pouco temerosa.
Peninha, com um sorriso simpático, estendeu-lhe a mão e beijou-a, e disse que se chamava Peninha Maria de Menezes e Souza de Alpendurada e Vizela. Ela, ficou encantada com as boas maneiras e disse-lhe que acabasse o jantar na sua mesa. Pois, estavam sózinhos e falavam para dentro, sem interesse.
Cada um falou da sua vida exterior e interior e ambos disseram que em casa, muitas vezes apareciam fantasmas com quem conversavam mas que tinham um interesse relativo. Ficaram contentes com a coincidência e foram chegando ao fim da refeição, já com bastante afinidade.
Combinaram voltar-se a encontrar e começar a namorar, devagarinho, sem planos precipitados de forma que pudessem começar por ser amigos.
Saíram e despediram-se com um só beijo - dois seria possidónio - e ela disse que o pai era um empresário de sucesso na área da distribuição, e que se chamava Mafalda Teresa do Santíssimo Sacramento de Moura e Silva. Ambos prometeram só se tratarem por Mafalda e Peninha.
O Peninha resolveu ir comemorar no Clube Heffner este potencial progresso na sua vida que se avizinhava, mas reconheceu que tinha de ser com menos idas a sítios de "órgias" e carniça suculenta. Teria que dar o exemplo e a pouco e pouco habituar-se a uma vida ascética ainda que excitante com a futura companheira.
(continua)
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