sábado, 9 de dezembro de 2023

Condenar o efémero


       A insustentável leveza do ser é o que devemos sentir. Pois será condenar o efémero que é a nossa vida presente, se considerarmos que o prazo em que vivemos como seres humanos, é tudo.

       Vida difícil para a maioria no seu dia-a-dia, fraco Governo que sai, felizmente, deputados do Parlamento que passam o tempo a discutir entre si e não têm a experiência real do que o povo portuguâs sofre.

        Depois há as guerras. Uma, entre a Rússia e a Ucrânea e a outra entre Israel e o Hamas. Para quem vê televisão com frequência, as reportagens em ambas a guerras são aterradoras, pelas mortes de adultos e de crianças em Gaza bem como de cidades todas destruídas, sem que a população tenha aonde viver em segurança, com uma ajuda humanitária. Na Ucrânia, temo que a situação piore no Inverno e a Rússia avance sem dó nem piedade pois Putin é um ditador e serve-se das pessoas.

        Muita mais desentendimento entre famílias, casais, empregos, pobreza e o azedume permanente entre a sociedade e cada um dos seus cidadãos.

        O retrato por mim feito é a realidade, ainda que em termos gerais, pois o detalhe seria uma dor grande para quem sofre e perde a felicidade.

        Por isso, hoje, apetece-me falar de coisas agradáveis.

        1. aproveitar a Natureza do nosso país

        2. termos dentro de nós a tal leveza do ser, ou seja ouvirmos música, ler, escrever, jogar às cartas, fazer desporto, andar a pé em jardins e parques, podendo ser também em bicicletas ou em motos, ir ao cinema ou ao teatro...etc

        3. se nos desligarmos do mundo político exterior, das intrigas, das coisas mal feitas e sobretudo se criarmos à nossa volta um ambiente não contaminado, a vida do dia-a-dia muda e sentimo-nos mais leves.

Tudo o que digo não é uma fantasia, talvez custe um pouco a termos coragem de arrancar, mas depois de o fazermos o gozo e prazer que sentiremos é compensador.

 

          


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