Hoje conheci, na Caparica e no restaurante aonde almocei, o Bernardo e o Martim que me atenderam.
Vinham trazer à mesa os pratos com estes chapéus de palha da Costa Rica, um e do Panamá, outro.
Comecemos pelo Bernardo que era mais velho do que o Martim. Um leitor em potência, sem ter a vida muito organizada para ter tempo para si mesmo, silêncios e leitura. Tem todas as características para aprender a vida e tornar-se num homem culto, viajado e cultivando os conhecimentos adquiridos no contacto com os outros que vá encontrando nos seus périplos. Originário da Costa Rica, fala um português impecável. Dá gosto começar, qual Pigmaleão, a ajudar a formar o Bernardo e até no sentido de uma carreira profissional, abrir-lhe portas. Mas foi a primeira vez.
O Martim de 17 anos, e natural do Panamá, gostou de ouvir as minhas sugestões para ir enriquecendo a sua vida cultural. O facto de ainda estar no liceu dá-lhe uma perfeita oportunidade de, a seguir às aulas, ocupar o seu tempo disponível também no aperfeiçoamento da sua riqueza interior, através da leitura e de outras actividades, para além das desportivas ou das correntes para rapazes da sua idade, poder pensar em ajudar terceiros, pois demonstra uma inocência e clareza de vida, que deve ser aproveitada.
No fim do almoço, ao trazerem a conta fizeram um duo de sapateado que deixou todos de boca aberta.
Olé!
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