Ouvi o discurso de Marcelo, que está bem estruturado e inteligentemente escolhido para o dia, mas que já não suscita o entusiasmo dos ouvintes.
Andamos todos fartos de factos políticos cá e no estrangeiro. Ou se faz parte do establishment e se tem uma sensibilidade política de aparelho ou então e somos a maioria, preferimos acção e transformação.
Vai vindo a pouco e pouco e sabe mais a parole, parole.
Também vai sendo cansativo os velhos do Restelo, suspirando por Salazar e pelo passado não entendendo que o tempo passa e que não há nem homens nem regimes perfeitos. Felizmente estão velhos e a morrer deixando uma juventude que já nasceu há 40 anos em plena democracia e liberdade.
Não há outra posição que possa defender: liberdade e democracia.
O resto cansa-me e nem me merece refutação, nem querela.
Passo, como se diz no jogo das cartas!
O 25 de Abril foi sobretudo o passo necessário, de resto a forma foi irrelevante, mais capitães menos generais, mais golpe palaciano menos mortes na rua. Felizmente isso foi-nos poupado!
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