O PAPA FRANCISCO e a Exortação Apostólica ( Extensão aos sacerdotes - sacramento da Penitência - aborto)
1. Sou católico. Não sou mulher e logo a opção de fazer um aborto, não se põe;
2. Como Advogado e com larga experiência de vida internacional no sentido de que contactei com muitas raças, povos com costumes e hábitos diferentes uns dos outros, apercebi-me de que este tema aborto não é nem simples nem claro nas motivações que levam uma mulher a praticá-lo. Variadíssimas razões pessoais, familiares e culturais levam a que infelizmente se tome esta triste decisão;
3. Nunca encontrei nenhuma mulher com ou sem religião escolhida que se lembrasse com alegria e sem remorsos do que fizera;
4. O trauma a que me refiro não é no sentido físico, pois esse também provoca efeitos secundários muito dolorosos e psíquicamente muito complicados. Trata-se da oportunidade falhada do amor que num momento se sentiu quando se soube que se iria ter um filho. Claro que violações, maus-tratos e violência, pobreza, estupidez e inconsciência na falta de protecção, falta de vocação parental, frieza, materialismo, adultério, receio da morte como penalização e tantas outras circunstâncias tornam este tema tão difícil de julgar.....
5. Por isso quando uma mulher católica ( e os ignorantes, os ateus e agnósticos não entendem ter esta decisão uma aplicação localizada) quer, arrependida, receber o sacramento da penitência, com sinceridade e humildade, que gesto melhor e mais bonito é este de ter acesso à semelhança de outros seus irmãos na fé, aos mecanismos que a Igreja põe à disposição dos fiéis?
Por isso mais uma vez este Papa no seguimento do seu Pontificado e da sua Encíclica anterior, demonstrou uma sensibilidade amorosa para com todos os que anseiam pelo regresso à vida na Igreja.
Só pessoas de má-fé e repito, ignorantes, podem criticar esta justíssima actualização canónica, tornando-a mais fácil pois no passado competia aos Bispos, que naturalmente nunca recusavam.
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