Tenho lido com circunspecção os comentários de uns e de outros quanto a este assunto. Naturalmente que a minha opinião interessa sobretudo os meus amigos do Sr. Roubado que me lêem com avidez.
Não escondo que apreciaria ser eleito Presidente da Junta, mas vamos ao que interessa:
- o cavalheiro, diz-se, é competente para o cargo, deu provas em outras instituições e poderá ser o ideal para a recuperação da CGD;
- o cavalheiro, terá ganho muito dinheiro no passado fruto da sua sagacidade e inteligência e não me passa pela cabeça que não tenha as contas em ordem, ou seja, ter pago os competentes impostos devidos;
- o cavalheiro, preferia não desvendar os seus rendimentos, o que percebo, pois nesta terra de invejosos e de miserabilistas, quem tenha sucesso paga por isso mesmo. No entanto, se o cavalheiro quer passar despercebido e gozar de um estatuto de "rico discreto", não deveria sequer ter pensado em aceitar a propositura para este cargo;
- o País agradece, mas temos cá mais pessoas igualmente competentes e quiçá, menos vulneráveis à opinião pública e também com menos dinheiro acumulado. Como soe dizer-se, os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis!
- Finalmente o cavalheiro tem que ter uns tomates grandes para ao aceitar, declarar no sítio certo e requerido por lei, os seus rendimentos, por-se ao trabalho e provar que é bom e competente e deixar os cães ladrar...normalmente cansam-se passado umas horas, quando vêm que a caravana passa impávida e serena.
E é isto, rapazes...
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