quinta-feira, 16 de julho de 2015

O sr. Costa e a sua circunstância

O sr. Costa deve ter maus conselheiros.

Passar o tempo a zurzir no PM e no Governo não só cansa, como as palavras escolhidas são banais e pouco sofisticadas, não consegue ter verve e pior ainda não tem razão.

Se conseguisse esquecer-se do PM e do Governo e propusesse ao País uma série de medidas realistas, adaptadas ao evoluir dos acontecimentos na Europa e no mundo, se mostrasse vontade de assinar pactos de colaboração depois das eleições com o PSD caso vencesse ou no caso de perder, todos ganharíamos mais pois comportar-se-ia como um político de oposição sério e responsável, preocupado com o bem-estar do seu povo e do seu país.

Tudo quanto se está a passar na Grécia deveria servir de exemplo para estudo e reflexão dos partidos dos diversos países da Europa: a tenacidade de um povo em resistir a medidas punitivas ainda que merecidas pela irresponsabilidade de governos anteriores, a união de esforços notável e patriótica entre oposição e governo a bem do país, o espírito de rebeldia que talvez melhor articulado faz tremer os poderes instituídos, sobretudo a busca de outras soluções alternativas que saiam dos padrões estatuídos.

Trabalho, diria eu, incansável dos governantes em vez de perderem tempo em viagens de politiquice pelo país e campanhas eleitorais. Coordenação de esforços para tornar o Estado uma pessoa de bem.
Faz-me enjoo estas entrevistas de um e de outro, PM e Costa, com as suas agendas pessoais.

Não conseguirão pensar limpo...quero eu dizer, respirar fundo, terem modéstia e esquecerem-se de si próprios e tratarem de honestamente construir cenários realistas para Portugal?

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