Esta história de
comemorar dias de celebrações especiais só me atrai quando se referem a estados
presentes.
Naturalmente e ainda bem
que existem muitas Mães vivas e para essas os filhos devem ter, especialmente
hoje, palavras, atitudes e gestos de ternura e presença.
Para quem, como eu e
muita gente, já tem Mães que morreram, torna-se um dia estranho.
Não está cá, não a sinto…caramba
deixem-se de tretas..ir ao cemitério ou olhar para uma fotografia ou um quadro…não
é a mesma coisa e depois mergulhar no subconsciente é tão difícil para se ser
bem sucedido e conseguir fazer uma viagem até às memórias felizes do passado.
Por isso é que a palavra
saudade, intradutível em outras línguas tal qual a usamos por cá, acaba por ser
a única emoção que sinto neste dia…um vago sentimento de perca, de sensação de
tontura e de dor, o desejo de ver o tempo andar para trás…
Escolher que momento desse
tempo? Se tivemos uma boa Mãe, terá havido tantos momentos felizes para
relembrar…
Vida tão incompreensível
por vezes ou quase sempre se conseguirmos pairar por uns momentos por cima do
vórtice e turbilhão dos acontecimentos que nos solicitam a cada dia e quisermos
meditar sobre a sua valia…até à morte!
Se gostamos de alguém e
nos sentimos bem e se esse quidem nos é tirado, qual a razão…deixem-se de
teorias fantasiosas de explicações….
Gozemos o sol de cada
dia, pois ao contrário dos comunas, sou dos que acha que o sol não brilha para
toda a gente…
Veja-se a título de
exemplo, aliás redutor, pela amplitude da sombra que paira sobre tanta gente, o
caso da Ucrânia e da Síria…
Malgré tout, gozem bem as
vossas Mães que é um tesouro inigualável. I miss mine, so much!
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