Parece que há uma invasão
de borboletas na zona de Lisboa e arredores. São incomodativas e chatas e
difíceis de enxotar.
Apareci com umas manchas
encarnadas no pernil fazendo comichão e pensei que fossem das mordidelas das
ditas.
Dei uma saltada ao meu
médico de Clínica Geral para ele me ver e receitar uma pomada ou parecido.
Mandou-me para um dermatologista. Perguntei porquê? Ele disse-me que saberia
melhor do que ele identificar a causa. De brincadeira perguntei-lhe se seriam
melanomas e iria morrer. Ele disse que não.
No carro para o
escritório, cogitei sobre o que pensará alguém a quem lhe seja dito que SIM,
são melanomas. Morreu em pouco tempo há menos de um mês um amigo meu de infância.
O taxímetro dos dias de
vida começa a contar, tudo se precipita e o tempo que se julgava que se tinha
para fazer tantas coisas, vai deixá-las inacabadas.
O mesmo se diga de um
cancro, de um AVC, eu sei lá de tantas maleitas a que estamos sujeitos hoje em
dia e sem idade fixa para acontecer. Sem falar em desastres e outros acontecimentos
imprevisíveis.
Food for thought.
Voltarei a este tema.
Raio das borboletas que
são sempre tão bonitas e bucólicas…
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