sexta-feira, 29 de março de 2024

Sabe-se lá


 Sabe-se lá o que este novo Governo trará de bem para o País.

Primeiro é necessário que os Ministros  não percam tempo e comecem desde o primeiro dia a trabalhar na resolução da maioria dos problemas suscitados durante a campanha eleitoral, aliás comuns a todos os partidos, o que significa as solicitações de uma boa parte dos governados.

Temos dinheiro ou não para tudo: o PM tem que deixar de ser calado e explicar o que vai fazer   concretamente com o dinheiro que tem e propor ao povo uma paciência já prometida por muitos outros Governos anteriores e não realizada, dando explicações abertas e sensatas de como gerar rendimentos para completar o que falta e o tempo que em princípio, levará.

Há que abrandar as discussões políticas e deixar trabalhar e não ter o hábito de todos os dias ter o país, os políticos, a imprensa a criticarem o avanço das soluções que estão a ser preparadas. Por isso, aconselharia o PM, pelo menos nos primeiros tempos, a prestar a cada semana, informações sucintas aos portugueses na televisão, de como vai tudo evoluindo, e quais as coisas que vão bem e os problemas encontrados.

Isto é uma proposta de co-responsabilidade de todos, evitando greves, e se necessário for, chamar aos Ministérios quem do outro lado está a espera da resolução dos problemas nacionais e sectoriais.

Não deixo de referir aqui o que acho que o Governo e o PSD, de certa maneira colectivamente poderiam fazer, ressalvando as declarações individuais opostas do PM na campanha eleitoral, de negação de qualquer acordo com o CHEGA, propondo aproveitar para se criar uma maioria absoluta e deixar o Governo cumprir o seu mandato de 4 anos, e se for bom a governar e satisfizer a maioria dos portugueses, poder encarar um segundo mandato.

André Ventura, tem que ter um comportamento de uma figura de Estado, com bom-senso, a não se estar a queixar permanentemente de tudo e de todos. Tem que ser tranquilo e dominar o seu ego, e sobretudo não por em risco o que os seus eleitores, esperam de si.

Trabalhei 7,5 anos na China, e em outros países da Ásia, Brasil e quase à volta do mundo, e tive negociações muito complicadas e importantes e na maioria das vezes chegámos, as duas partes, a acordo.

Sei que há regras básicas nas negociações, sobretudo em política, de cedência suficiente para se chegar a um acordo QUE MELHORE A VIDA DO POVO PORTUGUÊS. A Assembleia e o Governo e o PM são instrumentos institucionais para fazerem que o povo português se sinta estável, feliz, e contente em quem votou.



1 comentário:

  1. Muito bem, de acordo em quase tuo, menos quanto ao pobre do Ventura, pois tem parecido um saco de treino de box. Todos lhe batem. Porque será?...Só mesmo os seus prosélitos e simpatizantes e são muitos, estão fo seu lado.
    Qual seria o papel dos seus oponentes se assim lhes acontecesse o mesmo? Seriam cordatos e sossegados? Desconfio que não e davam meia volta e ninguém mais ouvia falar deles. Essa é mesmo a diferença. Viva o combate!

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