Sabe-se lá o que este novo Governo trará de bem para o País.
Primeiro é necessário que os Ministros não percam tempo e comecem desde o primeiro dia a trabalhar na resolução da maioria dos problemas suscitados durante a campanha eleitoral, aliás comuns a todos os partidos, o que significa as solicitações de uma boa parte dos governados.
Temos dinheiro ou não para tudo: o PM tem que deixar de ser calado e explicar o que vai fazer concretamente com o dinheiro que tem e propor ao povo uma paciência já prometida por muitos outros Governos anteriores e não realizada, dando explicações abertas e sensatas de como gerar rendimentos para completar o que falta e o tempo que em princípio, levará.
Há que abrandar as discussões políticas e deixar trabalhar e não ter o hábito de todos os dias ter o país, os políticos, a imprensa a criticarem o avanço das soluções que estão a ser preparadas. Por isso, aconselharia o PM, pelo menos nos primeiros tempos, a prestar a cada semana, informações sucintas aos portugueses na televisão, de como vai tudo evoluindo, e quais as coisas que vão bem e os problemas encontrados.
Isto é uma proposta de co-responsabilidade de todos, evitando greves, e se necessário for, chamar aos Ministérios quem do outro lado está a espera da resolução dos problemas nacionais e sectoriais.
Não deixo de referir aqui o que acho que o Governo e o PSD, de certa maneira colectivamente poderiam fazer, ressalvando as declarações individuais opostas do PM na campanha eleitoral, de negação de qualquer acordo com o CHEGA, propondo aproveitar para se criar uma maioria absoluta e deixar o Governo cumprir o seu mandato de 4 anos, e se for bom a governar e satisfizer a maioria dos portugueses, poder encarar um segundo mandato.
André Ventura, tem que ter um comportamento de uma figura de Estado, com bom-senso, a não se estar a queixar permanentemente de tudo e de todos. Tem que ser tranquilo e dominar o seu ego, e sobretudo não por em risco o que os seus eleitores, esperam de si.
Trabalhei 7,5 anos na China, e em outros países da Ásia, Brasil e quase à volta do mundo, e tive negociações muito complicadas e importantes e na maioria das vezes chegámos, as duas partes, a acordo.
Sei que há regras básicas nas negociações, sobretudo em política, de cedência suficiente para se chegar a um acordo QUE MELHORE A VIDA DO POVO PORTUGUÊS. A Assembleia e o Governo e o PM são instrumentos institucionais para fazerem que o povo português se sinta estável, feliz, e contente em quem votou.