sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

O futuro próximo


 As notícias diárias de um mundo que se aproxima de um eventual terceiro conflito mundial e as eleições em Portugal

Falemos do nosso País e das próximas eleições e dos resultados desastrosos que se vêem aproximar.

Falemos dos partidos que concorrem:

PS - vai, seguramente, baixar os resultados e nunca terá uma maioria absoluta. Mas poderá ganhar ao PSD e suas alianças.
Nota: todos os políticos que começaram depois do 25 de Abril, a maioria era inteligente, competentes desde o Cunhal, Soares, Sá Carneiro, Diogo Freitas do Amaral, Cavaco, Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, etc

Hoje são de uma qualificação muita baixa desde o Chega ao PCP e à esquerda democrática.

Dito isto o Pedro Nuno Santos, é francamente de esquerda e com pouca experiência governativa e com erros cometidos, no entanto assertivo e para ganhar as eleições prometerá onde poderá ir buscar os fundos para o cumprimento das promessas extensas e caras à maioria do povo empobrecido. Creio que muita gente não acreditará no fundo do que ele promete disparadamente!

É um perigo só por ser do PS mas não tem nem a esperteza do Costa nem o dom da oratória de nenhum.

Nota 2: vai haver muita abstenção na votação em geral e para todos os partidos, creio.

PSD: um líder fraco, sem carisma e que responde, quando o faz, com uma argumentação complicada e ténue ao PNS. Não o vejo ter argumentos sólidos e rápidos pondo um ponto final em temas mesquinhos e que nada interessam aos eleitores e passar de imediato a concentrar-se em propostas que PODE cumprir sem promessas vãs, em que o povo não acredita igualmente.

CDS: não existe e negociou uns lugares no Parlamento para satisfazer a vaidade de Nuno Melo.

Achei uma péssima decisão desta coligação pré-eleitoral.
Calculo que se não fosse assim teria uns 1% por si só.
Vejo difícil a coabitação dos 2 líderes não só porque têm conceitos diferentes da governação como o CDS apouca Luís Montenegro, que se sentirá forçado a perder importância na coligação parlamentar. 

É uma diminuição inacreditável da importância nacional de toda a vida do PSD.

BE : Mariana Mortágua e outros/as são inteligentes e perspicazes ao nível da esquerda radical. Sonham com uma nova "geringonça" mas têm criticado tanto PNS que se eventualmente acabarem por fazer uma nova "geringonça", PNS é nervoso e com muito menos sensibilidade e esperteza do que Costa, pelo que se poderá adivinhar uma relação mais tormentosa e quezilenta. Um

PCP : "old-fashioned" felizmente, com um líder átono e sem que atraia mais eleitores. Estará interessado numa nova "geringonça" mas só com votos no Parlamento e sem nenhum membro no Governo.

PAN: os cães, gatos e lambisgóias e os seus donos agradecerão a defesa que considero legítima dos "pets". Não estou a vê-la interessar-se por texugos que se comiam em Macau.

LIVRE : talvez mais uns quantos colegas, para não ser filho único.

CHEGA: o André Ventura é inteligente, radical e faz muito barulho. Como sempre aprendi, as pessoas educadas, não devem gritar. Isto é um detalhe que tem vindo a melhorar.

O problema principal é que não tem nomes, parecidos com alguns como acima referi do passado democrático, que possam ser de DIREITA, mesmo mais radical, mas adaptada à realidade portuguesa, que apresentem à frente dos diferentes lugares eleitorais.

Creio que poderá aumentar o número de deputados, mas nem pensar como o CHEGA e o Ventura desejam e prevêm.

Muito mais haveria para dizer, mas saliento que temo que haja um valor alto de abstenção, pouco voto útil e uma difícil solução de governação estável, mesmo do lado do PS ou da AD.

Por outro lado, com a crise económica e financeira  graves e profundas que existem em Portugal, na Europa e no futuro o que se passará nos USA, "promessas, leva-as o vento".


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