DIGAM-ME LÁ..
Fui dar uma volta de bicicleta por Lisboa e fui pelas ciclovias da Av.da República continuando até Benfica passando à porta do Palácio Fronteira ( por acaso vinha o António, o actual Marquês, a sair com a família e o filho pequeno e parei e conversámos um bocadinho) e mergulhando depois em Monsanto através de trilhos que vou sempre descobrindo.
Agora, (voltei pela Serafina e Palácio de Justiça no parque Eduardo VII) depois de um banho reparador estou sentado na minha cadeira na sala, onde leio e escrevo no ipad.
Esta semana estive com vários amigos mais novos, apenas a tentar começar a vida profissional e a conversa foi fluindo e fui fazendo algumas perguntas sobre como vêem o futuro e o passado.
Lêem pouco ou nada, sabem pouco ou zero de referências históricas e culturais de toda a vida, tudo o que vivemos, conhecemos e fomos ensinados pelos nossos Pais ou Avós ou professores, é por isso totalmente inexistente.
Culpa dos educadores, mas uma grande inércia da parte deles. Saí desconsolado, desanimado e perguntando-me como serão os sonhos, vidas e a cultura que terão e que passarão aos seus descendentes.
Tempos desinteressantes, gente básica e dominada pelo digital e tudo quanto aprendemos com a leitura e escrita de grandes autores literários, músicos, pintores e escultores, monumentos, etc, temo que vá progressivamente desaparecendo.
É uma época dramática e triste pois para além da morte física de tantos e tantas pessoas de valor pela pandemia, vai também a cultura morrendo.
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