O PENINHA E UMA CARTA DE AMOR QUE LHE CHEGOU
Adorado Peninha,
Espero que esta te vá encontrar de saúde, que eu bem graças a Deus. Saberás que as nêsperas de que tu tanto gostas, os alperches ( há quem diga alperces mas também há quem diga hoize em vez de hoje) e as nectarinas estão viçosas e saborosas.
Tenho tido notícias tuas através da tua prima Felismina do Sul, que cá
vem à aldeia com alguma frequência. Parece que estás rijo e com carnes
apetitosas. Tu lembras-te quando éramos pequenos e íamos banhar-nos no
rio. Já na altura eras malandro. Quando me despia e me propunha por o
fato de banho, deixavas-me nua pois atiravas com a roupa para o rio. Eu
tapava encolhida as virtudes, mas tu tinhas artes de te aproximar e a
pretexto de me aquecer apalpavas-me toda. Ui o que eu gostava!
Brincavas com os meus seios roliços mordendo-me as pontas e de beliscão em beliscão, apesar dos meus ais desmaiados, punhas as tuas mãos aonde não devias.
Peninha, tudo isso passou o que eu quero é que venhas cá à aldeia e passes comigo uns dias. A casa é ampla, cheira a malvasia, tem luz e uma sala honrada aonde podemos estar juntinhos no sofá e fazer o que nos der para a loucura.
O quarto é de cores azuis às riscas brancas e a cama com um largo colchão de penas e com uma roupa de linho fresco convida ao amor quando nos metermos nús debaixo dela.
Peninha, traz-me de presente uns mirtilos e umas flores de que tanto gosto, as margaridas num ramalhete que porei numa jarra de cristal que me deu a tua mãe.
Mando-te à parte um bilhetinho terno e erótico do programa que quero fazer contigo. Há coisas que nunca experimentei. Falam-me de marmelada, de que gosto tanto, mas no sexo nunca provei.
Meu torrão de açúcar, minha fatia de ananaz do rijo, meu pepino atrevido...gosto tanto de imaginar-te a comeres-me a fruta e a derramares o suco, pelos meus sulcos da cabeça aos pés.
Vem para os meus braços e prometo-te manjares deliciosos de chorar por mais: doces-de-ovos de Ovar, pastéis de Tentúgal, Coninhas de Anjo ou também papos-de-anjo e para terminar um fogo de vista caseiro de que não te arrependerás.
Vou-te avisando amôr que ultimamente quando atinjo o êxtase, saem-me gritos lancinantes e insultos políticos contra o Governo. Uma vergonha para a família do Hilário que é do PS e já fez correr que eu possa ser ou do PC ou do BE.
Não importa. Um beijo grande aonde sabes desta que te ama à loucura
Adozinda de Jesus
Brincavas com os meus seios roliços mordendo-me as pontas e de beliscão em beliscão, apesar dos meus ais desmaiados, punhas as tuas mãos aonde não devias.
Peninha, tudo isso passou o que eu quero é que venhas cá à aldeia e passes comigo uns dias. A casa é ampla, cheira a malvasia, tem luz e uma sala honrada aonde podemos estar juntinhos no sofá e fazer o que nos der para a loucura.
O quarto é de cores azuis às riscas brancas e a cama com um largo colchão de penas e com uma roupa de linho fresco convida ao amor quando nos metermos nús debaixo dela.
Peninha, traz-me de presente uns mirtilos e umas flores de que tanto gosto, as margaridas num ramalhete que porei numa jarra de cristal que me deu a tua mãe.
Mando-te à parte um bilhetinho terno e erótico do programa que quero fazer contigo. Há coisas que nunca experimentei. Falam-me de marmelada, de que gosto tanto, mas no sexo nunca provei.
Meu torrão de açúcar, minha fatia de ananaz do rijo, meu pepino atrevido...gosto tanto de imaginar-te a comeres-me a fruta e a derramares o suco, pelos meus sulcos da cabeça aos pés.
Vem para os meus braços e prometo-te manjares deliciosos de chorar por mais: doces-de-ovos de Ovar, pastéis de Tentúgal, Coninhas de Anjo ou também papos-de-anjo e para terminar um fogo de vista caseiro de que não te arrependerás.
Vou-te avisando amôr que ultimamente quando atinjo o êxtase, saem-me gritos lancinantes e insultos políticos contra o Governo. Uma vergonha para a família do Hilário que é do PS e já fez correr que eu possa ser ou do PC ou do BE.
Não importa. Um beijo grande aonde sabes desta que te ama à loucura
Adozinda de Jesus
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