Às vezes fica-se contente com situações inesperadas aonde nos sentimos pequeninos: fui expressamente à Feira do Livro para os autógrafos de um livro pelo seu Autor, que aliás já li e de que muito gostei, e depois de uma troca de impressões e conversa boa sobre um segundo livro, entreguei-lhe o meu exemplar e aguardei com amizade e distraído com o movimento da Feira, que ele assinasse o seu livro.
Devo dizer que o conheço desde há poucos anos, é um jornalista de base mas com ele trabalhei no meu voluntariado na prisão de Alta Segurança do Estado em Monsanto sendo ele o segundo na hierarquia da Direcção-Geral do respectivo Ministério. Homem simples e bom, inteligente e bem considerado no domínio do jornalismo penal e um escritor muito promissor sobre um tema difícil e que lhe exigiu bastante tempo de investigação e busca.
A dedicatória diz: "
Ao meu grande amigo Manuel, com um grande muito obrigado pela sua
presença na minha vida. Com um grande abraço."
Fiquei sem palavras pois não tinha reparado e acho que não se ouve muitas vezes isto, pelo menos eu. E escrevo isto, porque deve ser um incentivo para cada um de nós, com modéstia e genuinidade, tentarmos deixar um pouco nos outros que vão passando nas nossas vidas.
Fiquei sem palavras pois não tinha reparado e acho que não se ouve muitas vezes isto, pelo menos eu. E escrevo isto, porque deve ser um incentivo para cada um de nós, com modéstia e genuinidade, tentarmos deixar um pouco nos outros que vão passando nas nossas vidas.