AVENTURAS NO PARQUE EDUARDO VII
Estou parado à sombra de um pinheiro vetusto no cimo do parque Eduardo VII a escrever uns e-mails no meu smart phone. É uma urgência dominical de um negócio para se fechar ainda hoje, hopefully. Mando um e recebo uma resposta.
Mientras ou entretanto já fui abordado por várias pessoas julgando que estou no engate:
1. Duas velhas de 47 anos que estão no Ritz e me convidaram para almoçar na esplanada do hotel e propuseram o rate de €150. Fiz-me de lucas e disse que sabia falar muito bem inglês e que lhes contaria as histórias do "Peninha" que publico aqui. Recusaram, queriam marmelada!
2. A Silvéria que é uma puta habitual daqui durante o dia que está muito passadinha a quem eu já ajudei no passado, internando-a no hospital quando teve um ataque epiléptico em plena rua. Tinha-se esquecido que já tínhamos interagido mas não na especialidade dela!
3. Dois suecos de vinte e tal anos, loiros e de sandalecas que me queriam contratar para irem visitar Sintra. Confundiram o meu carro consular com um béiculo de turismo.
Enfim, nem uma tia lindamente nem nenhum político conhecido de qualquer cor partidária.
Ainda me vieram propor a compra de toalhas de mesa de rendas da Madeira, mas declinei pois tenho comprado na Pollux em plástico arrendilhado que são mais fáceis de lavar com um pano molhado.
Tive pena das pikenas do Ritz pois sabia-me bem um almoço de lagostins e champagne!
Não se pode ter tudo, pás!
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