terça-feira, 23 de agosto de 2011
O homem do tempo
O homem do tempo ou o tempo do homem.
Duas coisas bem distintas
Uma inevitável, o tempo que temos
Outra como um aguadeiro de antigamente ou um pregoeiro de figos de capa rôta das ruas de Lisboa: “Quem quer figos quem quer almoçar?”
Há quem queira comprar tempo, dias, às vezes horas que se podem tornar em anos: por exemplo, se tiver umas horas a mais talvez me salve do enfarte e chegue a tempo ao hospital.
Há quem queira comprar tempo ainda mais refinado: anos de beleza, anos de saúde e a maioria, anos de felicidade. “Quem quer anos quem quer ser feliz? “ não me consta que houvesse em Lisboa de outros tempos pregoeiros de sonhos. Seria um sucesso, estariam ricos em pouco tempo.
O homem do tempo ou o tempo do homem.
Eu prefiro o tempo do homem, posso-o administrar, tanto quanto possível dentro de uma certa segurança, uma espécie de período de garantia.
Porém, quando for o homem do tempo que se aproxima,
já será o prenúncio do fim do meu tempo de homem.
MNA
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Talvez o Luís Bernardo consiga essa proeza: comprar tempo.
ResponderEliminarMas será que depois valeria a pena? Que quaidade teria esse tempo? Que prazo de validade? Um tempo absolutamente tempo, ou uma espera qualquer sem sentido?
Prefiro o tempo que temos, naturalmente tempo. Administravel no momento. Com capacidade de quase tudo e, sobretudo com imaginação.
O eterno tempo que nos comenda, memso que queiramos ou imaginemos que o comandamos um pouco a cada dia. Importa talvez que não o esqueçamos. Que existe. Que não deve ser desperdiçado... cada um à sua maneira!
ResponderEliminarGostei "Vicente"!!!!!
Abraço amigo
Isabel