terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Falas de civilização...
Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Alberto Caeiro
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não há mesmo máquinas de fazer felicidade. E ainda bem!!!
ResponderEliminarcomo eu posso compreender o Pessoa! São intoleráveis os "justos" de profissão, têm sempre razão, mas será que chegarão a ser felizes algum dia?
ResponderEliminarsó se chega a esse modesto patamar, com tolerância, princípios sólidos mas não cegos nem radicais, com amor aos outros e sobretudo dar mais do que receber.