Estou na sala bem sentado a ouvir excelente música e sem ler, só a pensar. Que bom é.
Temos que ser agradecidos a tudo quanto nos acontece na nossa vida: de bom e de mau.
E não é só os Covids deste mundo mas o desassossego interior, as desilusões do itenerário das nossas vidas.
As peripécias da vida de cada dia vão passando, as interiores vão permanecendo .
Há-que não só pensar em nós próprios mas também com quem interagimos nas nossas vidas sentimentais e emocionais. Há que lhes dar paz mesmo que não colaborem, não devemos achar-nos sempre cheios de razão, mesmo que a tenhamos, mas a humildade e a compreensão deve temperar a nossa frieza, rigor e crítica seca e mordaz.
Todos devem ter isto que digo na vossa vida e é tempo de se estar leve para a partida seja porque motivo for.
De certeza que ninguém fica cá pendurado nas árvores.
Grande invenção a da música. Dá-me paz e cria-me um ambiente inspirativo à tolerância, ao saber NÃO julgar de imediato.
Finalmente, este estupor do Covid e as suas consequências indirectas causam depressões, fraquejamento na luta e alguma self-pity.
E é tudo por esta noite.
Sem comentários:
Enviar um comentário