sábado, 26 de junho de 2021

Impiedoso

 


As notícias de hoje sobre Portugal num todo e em particular na parte epidémica, económica, financeira são desastrosas.

 Desanimadoras, percursoras de tempos muito difíceis, de pobreza, de desemprego, de desencorajamento para o investimento estrangeiro, do turismo.  


Fiquei devastado! 


 Nota: comprei bilhetes em 1 classe na CP para ir ao Algarve na 2f em trabalho. Mais uma vez está prevista a greve. Telefonei para a CP e perguntei se o meu combóio não estaria dentro dos serviços mínimos como em todas as greves. 

A resposta foi a de que não havia serviços mínimos pois tinham de ser requeridos pelo Governo em tribunal e não o fez. 

 O funcionário da CP sugeriu que eu fosse para a estação esperar e logo se veria se havia ou não algum comboio que partisse!

 O Marcelo pensa no futebol e o Costa em brilhar em Bruxelas, mas sem sucesso pois a Merkel decretou Portugal zona vermelha.

 Estou como o Vice-Almirante: sou impiedoso para os incompetentes!

terça-feira, 15 de junho de 2021

O antes, o durante e o depois


 O antes, o durante e o depois 

Em tempo de férias, com uma pandemia falsamente controlada, é prudente escolher com cuidado aonde gastar dinheiro, pouco importa o montante, pois há o antes, o durante e o depois. 

 Nunca, mas nunca, acontece como o previsto. Aliás há, verdadeiramente, poucas boas surpresas quando começamos a crescer e a pensar. 

 O antes ainda é a parte melhor: do sonho, das cogitações fruto das dúvidas...será assim, ou assado...e deixamo-nos embalar por um certo engano que já sabemos será o que encontraremos, mas as nossas "forças" ainda estão fortes. 

 O durante, chegamos com nuvens quando vimos um céu azul resplandecente, o ambiente e então agora com o Covid, é condicionado, mas pode-se e faz-se um esforço para que haja momentos altos, poucos quand-même, mas que compense o dinheiro gasto e o desejo de alguma felicidade ilusória. 

 O depois, é pura invenção côr-de-rosa para nós próprios e para o mundo. Foi óptimo, era de enorme qualidade, divertimo-nos imenso, valeu muito a pena. 

 Por isso, hoje vou-me dedicar a decidir se fico no Senhor Roubado e dou uns pulos a Penedono ( nem sei aonde é) pois sai mais barato, e de certeza que terei menos "spleen" ( ler Eça de Queiroz nas férias, aonde vem a definição). 

 O vosso dedicado que se assina Peninha

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Relações entre amigos


 RELAÇÕES ENTRE AMIGOS 

 Hoje apeteceu-me reflectir sobre os "deveres" e "direitos" entre dois amigos ou amigas. Hoje não é sobre homem e mulher pois tem outros contornos, mas entre pessoas do mesmo género. 

 Por definição "amigo" ou "amiga" é aquele/a que em relação ao outro/a manifesta inequívocamente sentimentos de afeição, generosidade, desejo de estar junto/a amiúde, fazer progamas juntos, tentar ajudar-se mútuamente quer em pequenas coisas quer em momentos de solidão, doença, no fundo "graves" em que a ausência deixa um rasto amargo.

 Conversas, trocas de ideias e de ajuda em projectos de vida, tudo quanto possa desenvolver dentro de cada um/a o desejo de agradar, de aquecer o coração, de ir ao encontro, de "adivinhar" o que poderá dar prazer ao outro/a. 

 Um desequilíbrio de interesse, amizade, desejo de se encontrarem com frequência são comportamentos de egoísmo, de progressiva destruição de algo que uniu e que motivou o encontro e o desenvolvimento de uma relação. 

 Não me refiro aqui a um conceito recente a que se chama "bromance" em que sem embargo de haver sentimentos muito fortes de afeição, não há relações de cariz sexual, entre pessoas do mesmo sexo. 

 Os amigos/as tornam-se para toda a vida quando com normalidade mas com a expressão clara da sua amizade mútua, não causam desilusão, tristeza, desprezo e abandono. 

 Tudo é difícil na vida entre as pessoas, mas se entre amigos/as entre si e do mesmo género é exigente o equilíbrio, o que será em relação aos vínculos familiares entre um homem e uma mulher. 

 Voltarei a este assunto um dia destes, pois consta que no paraíso não há relações chatas de qualquer tipo e género, até porque nada sabemos a não ser que acabamos em cinza, pó e nada.