Fui ver os pássaros logo
de manhãzinha e fixei-me num rouxinol que trinava os bons dias. Os gestos com
que meneava a cabeça, o equilíbrio do corpo com os movimentos tudo me fez
maravilhar com a observação do mistério da natureza.
Depois o meu olhar pousou
sobre um lagarto que pachorrentamente gozava do sol da manhã, andando para
baixo e para cima numa parede, numa folha maior, no chão. Novamente tudo me
encantou pelo inesperado desta descoberta de seres que povoam o nosso ambiente,
seguramente, muito mais equilibrados do que os humanos que se danam com swaps e
quejandos.
Que pena, pensei, que
tanta gente e todos os dias, cumpra uma rotina, sem encanto e sem compensação
material e moral, como se fosse um fado que se tivesse que cumprir sem dele se
poder desviar.
E estamos nisto aqui pelo burgo e país.
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