quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Caim ( de Saramago)



Li, nestes primeiros dias de férias, o livro "Caim" de Saramago.

Achei-o divertido, fantasioso como não pode deixar de ser, com uma escrita corrida e sem dificuldades de leitura.

Não vejo que qualquer crente possa ficar ofendido, chocado, indignado ou considerar uma blasfémia pois trata-se de uma ficção.

O único reparo que posso fazer é o de Saramago ter escolhido episódios bíblicos, que não me merecem a mais pequena credibilidade, mas com o intuito claro de demonstrar que Deus é mau, castigador e vingativo.

A visão delicodoce de uma voz tonitruante por detrás de nuvens espessas, com barbas longas e uma facies pouco nítida também não é melhor.

Na minha opinião, uma patetice pegada toda a campanha de defesa das versões bíblicas em contraposição ao ateísmo sabido e mais do que conhecido de Saramago!

Que grande gargalhada deve ele estar a dar pela importância que deram a este romancezeco e que feliz deve estar Pilar pelas receitas arrecadadas com a sua venda empolada.

Os tugas nunca percebem quando é para se levar a sério ou estão a reinar connosco!

A sério é para levar a desonestidade de Pilar e José Saramago que vieram com ímpetos de portugalidade desejar que os impostos sobre a sua fortuna colossal sejam taxados em Portugal quando sempre viveram em Espanha e lá foram amealhando bom dinheiro.

A Espanha tem toda a razão legal e moral e vamos ver se Portugal não vai ainda tentar adoçar a futura reforma de uma Pilar espanhola de quatro costados, que agora quer ser portuguesa.

Comunas de merda!

Nota: estes meus comentários nada têm que ver com a minha apreciação sobre o escritor. Foi aquilo a que chamei, noutro posting, as minudências de Saramago & Família, que não me interessam, não estou de acordo e detesto.

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