segunda-feira, 7 de junho de 2010
O "pai" , as flores e os chocolates
Uma figura conhecida da nossa sociedade, rapaz solteiro, tomou-se de amores por uma mulher de outra classe social, educação e de hábitos sexuais prolíferos.
A paixão inebriava-o e o seu entusiasmo era do conhecimento de um grupo de amigos íntimos que o acompanhavam em mais uma das suas aventuras.
A notícia veio brutal: a mulher estava de esperanças (grávida)!
No dia previsto para ter a criança no hospital do Barreiro, os amigos sugeriram-lhe que, ao menos, a fosse visitar.
Não havendo ainda a ponte sobre o Tejo, tomou o barco, comprou um ramo de flores e uma caixa de bonbons.
Teve que esperar umas duas horas, no meio de uma multidão ululante à porta da maternidade à procura de notícias sobre os seus familiares e quando chegou a sua vez entrou na enfermaria, avistando a amiga com um garboso bébé negro na cama, deitado ao seu lado.
Deitou as flores no lixo, comeu os chocolates e voltou de barco para Lisboa!
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