quinta-feira, 8 de agosto de 2013

E estamos nisto aqui pelo burgo e país.



Fui ver os pássaros logo de manhãzinha e fixei-me num rouxinol que trinava os bons dias. Os gestos com que meneava a cabeça, o equilíbrio do corpo com os movimentos tudo me fez maravilhar com a observação do mistério da natureza.

Depois o meu olhar pousou sobre um lagarto que pachorrentamente gozava do sol da manhã, andando para baixo e para cima numa parede, numa folha maior, no chão. Novamente tudo me encantou pelo inesperado desta descoberta de seres que povoam o nosso ambiente, seguramente, muito mais equilibrados do que os humanos que se danam com swaps e quejandos.

Que pena, pensei, que tanta gente e todos os dias, cumpra uma rotina, sem encanto e sem compensação material e moral, como se fosse um fado que se tivesse que cumprir sem dele se poder desviar. 

E estamos nisto aqui pelo burgo e país.

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