domingo, 28 de abril de 2013

O Papa Francisco e eu



Ontem, por razões profissionais, tive que ir perto de Fátima. Decidi desviar-me do caminho de regresso e dar lá um salto. Estava uma tarde de sol, pouca gente no Santuário e na Capelinha havia silêncio.

Sentei-me na ponta de um banco e fiquei a ouvir um sacerdote que estava de turno e que fazia pequenas meditações de 2 a 3 minutos e pedia-nos para nelas pensar em silêncio. Gostei muito da ideia e pus-me a fazê-lo.

Às tantas falou de confiança para aqueles com uma fé mais branda ou “esquecida”: confiança na “Senhora com as vestes mais brilhantes do que o sol”, dizia, para através dela se chegar a Jesus.

Voltei a achar que era uma bela sugestão e o silêncio que se seguiu a esta pequena meditação começou a saber-me a paz e senti uma enorme consolação em ali estar.

Fui visitar a nova basílica, que não conhecia, e sempre de nariz no ar, pois sou um curioso danado, vi que havia uma indicação para uma “capela da Reconciliação”. Achei um excelente nome e desconfiando do que se me pedia se lá entrasse, aí me fui aproximando de mansinho.

Coube-me na “rifa” um sacerdote africano com quem conversei todo o tempo em inglês: lembro-me que fui só eu que falei e ele no fim deu-me a bênção e um abraço forte.

Já na despedida concordou comigo, dizendo que gostava muito, muito, muito – repetindo três vezes – do Papa Francisco. Comecei a conversa, dizendo isso mesmo e que era a ele que se devia a minha visita.

Saí de Fátima e vim de volta a Lisboa, realizando como tenho sempre que agradecer tanto e em tudo o que vai acontecendo na minha vida.


1 comentário:

  1. apeteceu-me enviar-lhe um sorriso... acho que compreendo o que partilha.
    Beijinho, Manuel

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